O boteco tá muito calminho, então puxe uma cadeira que tenho um babado forte para contar. Quinta-feira fui na festa de 3 anos da Revista Rolling Stone. Eu e meu “dupla” (cara que trabalha ao meu lado, cria comigo, aguenta minhas tpms e ainda me ensina a jogar pebolim) chegamos cedo, fizemos a vistoria do ambiente e arrumamos um lugar profissional para ficarmos: uma mesinha alta, o tempo todo no foco do garçom. No canto, fora da passagem das bundas espaçosas que adoram me empurrar. Um degrau acima da pista, visão livre para o palco, sem os bonecos de Olinda que teimam em ficar na minha frente. Lá pelas 23h começou o show do casal Marcelo Camelo e Malu Magalhães, não sou fã de nenhum dos dois, mas nem era por eles que estava lá. Logo no começo, a voz baixa da pequena Camela tentou protestar contra a barulheira, ninguém deu a mínima. Imagino que ela pensou: “Ohhh e agora quem poderá me defender!!! Ele! O super Camelo!” E foi ai que o verdadeiro show começou. O cara parou a apresentação 3 vezes para reclamar, foi extremamente grosseiro, deu pit mesmo. Tudo bem, imagino que seja foda preparar um show, ensaiar, subir no palco e ninguém dar a mínima. Vamos lá, o nome já diz tudo, FESTA, aquilo não era um show! Tirando as 12 pessoas que estavam em frente ao palco, o restante estava lá para se divertir, beber, comer, ver e ser visto. O show era secundário. Na minha opinião o pit não cabia, no entanto, na 3ª vez, peguei minha bolsa, todos os brindes que tinha direito, dei uma última olhada no bonitinho do Felipe Andreolli e fui embora, eu e metade da festa.

Nenhum comentário:
Postar um comentário