
The Killers em São Paulo, 3 meses antes já estava com o convite nas mãos. Esperei com a ansiedade de uma criança que espera o Papai Noel. Chegou o grande dia. Olho para o céu e só vejo nuvens. Troco uma ideia com São Pedro e a chuva para. Depois volta. Depois para. Depois volta. Acho que São Pedro é geminiano, só pode ser. Inspirados na indecisão de São Pedro ficamos no bar olhando para fora na dúvida se iríamos encarar. Foi então que respiramos fundo e seguimos para a Chácara do Jockey, em cima da hora, mas fomos. De qualquer forma show sempre atrasa, certo? Errado! Para a nossa surpresa o show começou pontualmente às 20h. E para a minha tristeza a primeira música foi Human, justo a que pensei que ele tocaria no final. Resumindo, nenhuma previsão deu certo, só a do tempo. Corremos e já na entrada metemos o pé na lama literalmente, aquilo estava um atoleiro. Mas quer saber? Não estava nem ai, guardei a minha dignidade no bolso e fui em frente. O show foi incrível, mas tudo que é bom dura pouco, 1:30 de boa música e depois ficou aquele gostinho de quero mais. Na volta para casa começou a peregrinação atrás de um táxi, missão impossível. O pior é que todo show é a mesma coisa, parece que os organizadores não se preocupam com isso, é o esquema do se vira nego. E a gente se virou, na verdade a gente caminhou, e muito! Até que resolvemos pegar um ônibus para chegar a civilização. Tá certo que quando chegamos a civilização eu é que não estava muito civilizada, tinha lama para todo lado, acho que vou demorar uma semana para me limpar, mas o show valeu, e muito. Que venha o próximo.
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