
Um amigo meu disse, nossa Leroline, imaginei que você ia abalar os Chilenos, só não imaginava que seria tanto. Nem eu!
Madrugada de sexta para Sábado, 3:30 da manhã. O que é isso? Será o incrível Huck querendo brincar de casinha? Tudo tremia, tremia tanto que não era possível ficar de pé. A luz acabou, só escutava o barulho dos vidros batendo e a TV que dançava em cima da cômoda. Não tinha muito o que fazer, apenas afundei meu rosto no travesseiro e rezei durante infinitos 2 minutos! Esperei o prédio cair na minha cabeça, mas, felizmente, não caiu! Ufa!
Quando o tremor passou, corri para as escadas. Teve gente que desceu de pijama, de calcinha, de cueca, pelado. Uhuuu!! Teve quem não se abalou. E outros que de tão abalados, beberam para esquecer, ou melhor, para entrar no embalo. E no meio do caos, personagens surgiam a cada segundo. Seria o ensaio do ensaio sobre a cegueira?
Tinha a carioca que pulou em cima da mãe para protege-la e quase a matou sufocada. O José Serra em miniatura, que não desgrudava do copo de wisky, e sua mulher, que quando entrava no modo fúria assassina, só acalmava com um remédinho. Tinha o casal de jovens, que dormia no hall do hotel. Sem falar na minha tia que não acordou com o terremoto e minha mãe que fazia piada a cada abalo. E não poderia esquecer do atendente Chileno que diziam: calma, queda tranquila! Heim???? Tranquila o cara....!!!!!! Eu realmente não estava tranquila, queria sair de lá de qualquer maneira, mesmo porque aquela por***a não parava de tremer. A maneira encontrada?! 36 horas de ônibus até Porto Alegre. Mas essa é uma outra história.
PS.: alguém conhece um pai de santo para eu me benzer nas próximas férias?
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