quarta-feira, 31 de março de 2010

Abalando os Chilenos


 
Um amigo meu disse, nossa Leroline, imaginei que você ia abalar os Chilenos, só não imaginava que seria tanto. Nem eu!  
 
Madrugada de sexta para Sábado, 3:30 da manhã. O que é isso? Será o incrível Huck querendo brincar de casinha? Tudo tremia, tremia tanto que não era possível ficar de pé.  A luz acabou, só escutava o barulho dos vidros batendo e a TV que dançava em cima da cômoda. Não tinha muito o que fazer, apenas afundei meu rosto no travesseiro e rezei durante infinitos 2 minutos! Esperei o prédio cair na minha cabeça, mas, felizmente, não caiu! Ufa! 
 
Quando o tremor passou, corri para as escadas. Teve gente que desceu de pijama, de calcinha, de cueca, pelado. Uhuuu!!  Teve quem não se abalou. E outros que
 de tão abalados, beberam para esquecer, ou melhor, para entrar no embalo. E no meio do caos, personagens surgiam a cada segundo. Seria o ensaio do ensaio sobre a cegueira?

Tinha a carioca que pulou em cima da mãe para protege-la e quase a matou sufocada. O José  Serra em miniatura, que não desgrudava do copo de wisky, e sua mulher, que quando entrava no modo fúria assassina, só acalmava com um remédinho. Tinha o casal de jovens
, que dormia no hall do hotel.  Sem falar na minha tia que não acordou com o terremoto e minha mãe que fazia piada a cada abalo. E não poderia esquecer do atendente Chileno que diziam: calma, queda tranquila! Heim???? Tranquila o cara....!!!!!! Eu realmente não estava tranquila, queria sair de lá de qualquer maneira, mesmo porque aquela por***a não parava de tremer. A maneira encontrada?! 36 horas de ônibus até Porto Alegre. Mas essa é uma outra história.
 
PS.: alguém conhece um pai de santo para eu me benzer nas próximas férias?

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