terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É perfeito e não é bolha. É Bonito.

Inspirada nas viagens da minha amiga CaroLero resolvi contar um pouco de um dos lugares mais incríveis que conheci, e nem precisei atravessar o oceano, fica logo ali: Bonito, MS.

Essa foi primeira vez que viajei sozinha, e recomendo! Fui para descansar, relaxar, uma viagem meio spa. Já no avião sentei ao lado de um rapaz que também estava sozinho. Depois conheci uma carioca na mesma situação, depois mais um, e ao final éramos em 9 pessoas viajando sozinhas . Resumindo, tinha cervejada todo dia na cidade, adeus spa.

Comecei o passeio pela a gruta da Lagoa Azul, parecia uma pintura, perfeita. Fiz flutuações em rios cristalinos (Rio da Prata e Rio Sucuri), onde é proibido colocar o pé no fundo, para que os detritos não tirem a transparência da água. As cachoeiras parecem vindas de contos de fadas, cobertas por calcário formam um lindo manto branco. Às vezes imaginava que alguém orquestrava aquele belo espetáculo: Que venha o sol! Mais brilho! Entrem as araras! Agora os jacarés. Pássaros cantem! A sinfonia estava completa para deleite dos turistas.

Mas o lugar que me tirou o fôlego literalmente, foi o Abismo de Anhumas, uma caverna de 72 metros. Descer e subir, só de rapel. A aventura começa por uma fenda que vai se alargando até chegar lá embaixo, em um grande lago, bem maior que um campo de futebol. Um lugar silencioso, de uma tranqüilidade rara. A única iluminação vem de um feixe de luz que entra pela pequena fenda.

O mergulho só pode ser feito com roupas especiais, a temperatura no lago chega há menos 10 graus. Visto minha roupa e entro na água escura e gelada. O guia mostra cada canto do abismo, as paredes lembram lindas cortinas de calcário. Estalactites e estalagmites formam os mais inusitados desenhos, tem até um guardião lá dentro. Me senti flutuando no espaço, enormes cones surgiam de uma escuridão sem fim. Aquilo realmente era algo de outro mundo. Uma recordação que vai ficar para sempre em minha memória, assim como os 72m de rapel que tive que subir no braço. Mas valeu a pena, cada segundo dessa viagem.

 

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